terça-feira, fevereiro 19, 2008
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Passaporte
Para quem planeja viajar para o exterior sugiro verificar a validade do passaporte e fazer tudo com antecedência porque a agenda de atendimento na Polícia Federal está apertada. Compareci pessoalmente com toda a documemntação em ordem mas só aceitam agendamento pela internet, e é difícil encontrar datas livres.
Não se esqueça de levar todos os documentos em original. A relação pode ser visualizada na página do DPF www.dpf.gov.br. Outros esclarecimentos podem ser obtidos pelo telefone 0800 9782336. Boa sorte!
Não se esqueça de levar todos os documentos em original. A relação pode ser visualizada na página do DPF www.dpf.gov.br. Outros esclarecimentos podem ser obtidos pelo telefone 0800 9782336. Boa sorte!
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Ate´ novembro...
Por sugestão da Bee Scott, grande amiga e cantora maravilhosa, criei este Blog.
Mas percebo que nem sempre escrevo minhas impressões.
Tenho andado mais distante do virtual.
Agora decidi morar uns meses na Europa e creio que ficará ainda mais difícil de eu vivenciar este espaço.
Quero aproveitar cada segundo longe de casa.
Há muito o que conhecer, o que aprender, o que ver, ouvir.
Ou talvez eu possa utilizar este Blog para registrar alguns momentos no exterior.
Vamos ver, não posso prometer isto a mim mesma. Nâo sei o que virá.
Parto dia 20 de março e retornarei em novembro.
Até lá...
Mas percebo que nem sempre escrevo minhas impressões.
Tenho andado mais distante do virtual.
Agora decidi morar uns meses na Europa e creio que ficará ainda mais difícil de eu vivenciar este espaço.
Quero aproveitar cada segundo longe de casa.
Há muito o que conhecer, o que aprender, o que ver, ouvir.
Ou talvez eu possa utilizar este Blog para registrar alguns momentos no exterior.
Vamos ver, não posso prometer isto a mim mesma. Nâo sei o que virá.
Parto dia 20 de março e retornarei em novembro.
Até lá...
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Amigos, por Vinicius de Moraes
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Vinicius de Moraes (1913-1980)
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Vinicius de Moraes (1913-1980)
Assinar:
Postagens (Atom)